Esse texto é uma resposta ao fórum de Políticas Públicas em Educação, e se refere ao Vídeo "Ilha da Flores" e pode ser assitido no endereço http://www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28
Primeiro fato observado no vídeo “Ilha das Flores”: a hierarquia do poder, gerada pelo sistema capitalista, tal condição causa exclusão social, roubo de cidadania, subjugação de classes desfavorecidas. A condição de ser humano não é respeitada, o que vale no jogo dos poderes é a condição de se ter dinheiro e de não tê-lo. Os direitos são descaradamente negados à população de Ilha das Flores, ignorando-se claramente o que prevê a constituição brasileira referente ao assunto. Se “os homens nascem e são livres e iguais em direitos”, porque é o poder do capital que rege se a pessoa tem mais ou menos privilégio que um animal?
É bastante difícil discutir esse assunto, poder, cidadania, globalização... porque quanto mais nos aprofundamos no assunto, mais e mais questões emergem e acabam por nos sufocar.
Agora, quanto à pergunta se 'estamos no caminho certo para um mundo mais justo?', fica claro pelo vídeo que justiça não é a ordem do dia, pelo menos não pelo modelo capitalista. Porém o mundo já provou de outros modelos (comunismo, socialismo...), seus princípios eram até que bons e coerentes, mas quando aplicados observamos o desastre. Nessa busca pelo que é justo, o mundo presenciou as 1ª e 2ª guerras mundiais, holocausto, guerra fria... etc. Nos deparamos agora com o capitalismo, nos acomodamos com ele (gostamos dele!), por que afinal ele não é de todo ruim, mas também não é de todo bom, pois é capaz de colocar seres humanos abaixo de porcos. O que fazer? Criar um novo modelo? Como? São perguntas que as vezes me faço, e sempre fico frustada, pois me vejo em um beco sem saídas.
E ainda temos a questão da Educação. Veja, se a escola funciona como aparelho ideológico do estado, e se o estado é capitalista, e se quem está a frente do capitalismo são os que estão ou tem poder... bem a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, então temos mais e mais aumento da exclusão, privação do direito à cidadania e todos aqueles problemas deploráveis em que o caso de Ilha das Flores é um de milhares.
Primeiro fato observado no vídeo “Ilha das Flores”: a hierarquia do poder, gerada pelo sistema capitalista, tal condição causa exclusão social, roubo de cidadania, subjugação de classes desfavorecidas. A condição de ser humano não é respeitada, o que vale no jogo dos poderes é a condição de se ter dinheiro e de não tê-lo. Os direitos são descaradamente negados à população de Ilha das Flores, ignorando-se claramente o que prevê a constituição brasileira referente ao assunto. Se “os homens nascem e são livres e iguais em direitos”, porque é o poder do capital que rege se a pessoa tem mais ou menos privilégio que um animal?
É bastante difícil discutir esse assunto, poder, cidadania, globalização... porque quanto mais nos aprofundamos no assunto, mais e mais questões emergem e acabam por nos sufocar.
Agora, quanto à pergunta se 'estamos no caminho certo para um mundo mais justo?', fica claro pelo vídeo que justiça não é a ordem do dia, pelo menos não pelo modelo capitalista. Porém o mundo já provou de outros modelos (comunismo, socialismo...), seus princípios eram até que bons e coerentes, mas quando aplicados observamos o desastre. Nessa busca pelo que é justo, o mundo presenciou as 1ª e 2ª guerras mundiais, holocausto, guerra fria... etc. Nos deparamos agora com o capitalismo, nos acomodamos com ele (gostamos dele!), por que afinal ele não é de todo ruim, mas também não é de todo bom, pois é capaz de colocar seres humanos abaixo de porcos. O que fazer? Criar um novo modelo? Como? São perguntas que as vezes me faço, e sempre fico frustada, pois me vejo em um beco sem saídas.
E ainda temos a questão da Educação. Veja, se a escola funciona como aparelho ideológico do estado, e se o estado é capitalista, e se quem está a frente do capitalismo são os que estão ou tem poder... bem a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, então temos mais e mais aumento da exclusão, privação do direito à cidadania e todos aqueles problemas deploráveis em que o caso de Ilha das Flores é um de milhares.