'Gene da magreza' é associado a problemas no coração
Como não era para menos resolvi pesquisar sobre o tal gene, descobri algumas coisas e as aglutinei aqui.---------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nomes e origem, Atributos e Característica Gerais
Nome do Gene: IRS1- Este gene codifica uma proteína que é fosforilada pela insulina tirosina quinase do receptor. Mutações nesse gene são associada com diabetes tipo II e susceptibilidade à resistência à insulina.
Nomes de proteína: Substrato 1 do receptor de insulina
Nome curto = IRS-1
Organismo: Homo sapiens (humanos)
Função: Podem mediar o controle de vários processos celulares de insulina. Quando fosforilada pelo receptor de insulina se liga especificamente a várias proteínas celulares contendo SH2 domínios como fosfatidilinositol 3-quinase p85 subunidade ou GRB2. Ativa fosfatidilinositol 3-quinase, quando ligado à subunidade p85 reguladoras.
Polimorfismo: O polimorfismo Arg-971 prejudica a capacidade da insulina em estimular o transporte de glicose, a translocação do transportador de glicose e síntese de glicogênio. O polimorfismo na Arg-971 pode contribuir para a resistência à insulina in vivo observada em portadores desta variante. Arg-971 poderia contribuir para o risco de doenças cardiovasculares ateroscleróticas associadas com organizações não-insulino-dependente diabetes mellitus, produzindo um conjunto de resistência à insulina relacionada com anormalidades metabólicas. O polimorfismo Arg-971 pode contribuir para a predisposição genética de disfunção endotelial e doença cardiovascular.
Envolvimento na doença : Polimorfismos em IRS1 podem estar envolvidos na etiologia da não-insulino-dependente diabetes mellitus.
Outros aspctos interessantes: As funções fisiológicas do IRS-1/2 foram recentemente estabelecidas através da produção de camundongos sem os genes que codificam o IRS-1 e IRS-2 (camundongos knockout para IRS-1 e IRS-2). O camundongo que não expressa IRS-1 apresenta resistência à insulina e retardo de crescimento, mas não é hiperglicêmico. Foi demonstrado que o IRS-2 poderia compensar parcialmente a ausência de IRS-1, o que explicaria o fenótipo de resistência à insulina sem hiperglicemia do camundongo knockout de IRS-1. O camundongo que não expressa o IRS-2 foi recentemente gerado e apresenta um fenótipo diferente do camundongo sem IRS-1: hiperglicemia acentuada devido a diversas anormalidades na ação da insulina nos tecidos periféricos e a falência da atividade secretória das células β acompanhada de redução significativa da massa de células β pancreáticas. Em contraste, camundongos knockout para o IRS-3 e IRS-4 têm crescimento e metabolismo de glicose quase normal.
Links para pesquisa:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/06/110627_gene_magreza_coracao_mv.shtml
http://www.uniprot.org/uniprot/P35568&usg=ALkJrhjhrOSeOrhiPe0GKAt47tmST0rlyQ#section_comments
http://www.genecards.org/cgi-bin/carddisp.pl?gene=IRS1
CARVALHEIRA, José B.C.; ZECCHIN, Henrique G.; SAAD, Mario J.A.. Vias de Sinalização da Insulina. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 46, n. 4, Aug. 2002 . Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000400013 access on 28 June 2011.
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